Hoje, chegada à escola: portões fechados, greve. Alunos contentes. Ainda deu para uma manhã bastante agradável :D Greve? Geral. Pelo quê? Pelo fim da guerra, pela fome? Pela paz no mundo? Pela união? Não me parece. Grande utopia essa... Já não se usa.
Pensem sobre isso.
(Recorda-me a conversa com a Lu no Swell: Baleias azuis, refeições vegetarianas, reciclagem...)
Wednesday, May 30, 2007
Tuesday, May 29, 2007
Mais um aniversário
O melhor deste dia? O almoço de anos do Xoné. Porquê? Porque houve champagne, bolo, e um bebé "com o cu virado para cima". Porque eles molharam-se todos e eu não. Porque o nosso grupo passava e cheirava a vinho. Ahah! Parabéns, já sei que agora tens 18 e não 19, ou 20. E acho que sim, que fizeste muito bem em virar a barcaça, porque a aula de história foi bonita sim senhora. Quem é que tem a coragem de ir alterado para uma aula? Só o Xoné. Viva, viva, viva... E muitos parabéns. :)
Obs.: Não vou esquecer o traumatismo craniano que provocaste ao bebezito, coitadiiito! *
Obs.: Não vou esquecer o traumatismo craniano que provocaste ao bebezito, coitadiiito! *
Monday, May 28, 2007
Parabéns Amizade.

Carta a um amigo
Escrevo esta carta à alma que me sustenta. Escrevo esta carta ao ombro amigo onde já tenho depositado lágrimas de saudade. Escrevo esta carta ao sorriso humano, imperfeito como todos, e mesmo assim divinal. Escrevo esta carta à companhia de muitas horas, minutos, segundos. E preciosos instantes.
Peço-te, não companhia para sempre mas para sempre a tua companhia. Peço-te as mais belas piadas, para que eu, só contigo, possa rir quando o mundo desabar sobre mim. Conta-me histórias de heróis que venceram tudo e todos, lutando pelo que queriam, defendendo o que acreditavam, e eu acredito que a nossa amizade é eterna.
Dá-me a certeza de que nunca me deixarás sozinha, fica comigo, mesmo que eu não queira. Fica presente, não te transformes em mais uma amizade ausente.
Fica até o sol nascer, poderás ficar até ele desaparecer? Não me fujas, não me escapes por entre os dedos como já fracos grãos de areia me escaparam, não me desapontes, não me pregues nenhuma rasteira para eu não cair num choro silencioso.
Dá-me um abraço, um longo e profundo abraço, e diz-me que não te esqueces de mim. Faz-me acreditar que posso contar contigo. Protege-me da chuva e do vento que teimam em fazer-me cair. Mostra-me que a amizade é intemporal, mostra-me que consegues fazê-lo a alguns quilómetros de distância. Faz-me ter saudades tuas, para que possa voltar a pensar em ti, e escrever mais um pouco. Para que possa pensar em ti, e sorrir mais um pouco. Para que possa falar de ti e dizer: “Ele é meu amigo”.
Escrevo esta carta à alma que me sustenta. Escrevo esta carta ao ombro amigo onde já tenho depositado lágrimas de saudade. Escrevo esta carta ao sorriso humano, imperfeito como todos, e mesmo assim divinal. Escrevo esta carta à companhia de muitas horas, minutos, segundos. E preciosos instantes.
Peço-te, não companhia para sempre mas para sempre a tua companhia. Peço-te as mais belas piadas, para que eu, só contigo, possa rir quando o mundo desabar sobre mim. Conta-me histórias de heróis que venceram tudo e todos, lutando pelo que queriam, defendendo o que acreditavam, e eu acredito que a nossa amizade é eterna.
Dá-me a certeza de que nunca me deixarás sozinha, fica comigo, mesmo que eu não queira. Fica presente, não te transformes em mais uma amizade ausente.
Fica até o sol nascer, poderás ficar até ele desaparecer? Não me fujas, não me escapes por entre os dedos como já fracos grãos de areia me escaparam, não me desapontes, não me pregues nenhuma rasteira para eu não cair num choro silencioso.
Dá-me um abraço, um longo e profundo abraço, e diz-me que não te esqueces de mim. Faz-me acreditar que posso contar contigo. Protege-me da chuva e do vento que teimam em fazer-me cair. Mostra-me que a amizade é intemporal, mostra-me que consegues fazê-lo a alguns quilómetros de distância. Faz-me ter saudades tuas, para que possa voltar a pensar em ti, e escrever mais um pouco. Para que possa pensar em ti, e sorrir mais um pouco. Para que possa falar de ti e dizer: “Ele é meu amigo”.
Joana M.
- Um obrigada pelas horas divertidas, pela televisão com imagens desfocadas, pelo lugar quentinho, pelas panelas incómodas, pelos minutos de silêncio onde me gritaram aos ouvidos. E obrigada, acima de tudo, por naquela noite te sentares ao pé de mim e balbuciares qualquer coisa, só por isso estou aqui, agora, a escrever patetices poéticas para ti. Toma isto como a tua prenda, mas é a coisa mais sincera que te posso dar: o que me vai na alma. Obrigada, pela amizade. Obrigada, por me deixares ser tua amiga. E um obrigado ao Aníbal que está cheio de notas de 200€ (também não podia ser tudo sério...). Adoro-te, disso nunca duvides.
- Um obrigada pelas horas divertidas, pela televisão com imagens desfocadas, pelo lugar quentinho, pelas panelas incómodas, pelos minutos de silêncio onde me gritaram aos ouvidos. E obrigada, acima de tudo, por naquela noite te sentares ao pé de mim e balbuciares qualquer coisa, só por isso estou aqui, agora, a escrever patetices poéticas para ti. Toma isto como a tua prenda, mas é a coisa mais sincera que te posso dar: o que me vai na alma. Obrigada, pela amizade. Obrigada, por me deixares ser tua amiga. E um obrigado ao Aníbal que está cheio de notas de 200€ (também não podia ser tudo sério...). Adoro-te, disso nunca duvides.
(A menina que pensava que o estendal era um poste de electricidade)
Sunday, May 27, 2007
Que beleza
Já que "abri" o blog hoje, aproveito enquanto é novidade e faço post's até não poder mais, ou simplesmente até perder a paciência. E aproveito e deixo aqui uma fotografia que adoro, tirada no metro do Jardim Zoológico, dia 11 de Maio, quando já só faltavam algumas horas para os meus 17 anos. Sorriso grande, pose ansiosa! E deixo aqui também um beijinho às meninas da fotografia, das quais eu gosto muito, que me fizeram muiiito feliz por terem ido ao meu jantar.
É verdade. À Rita, que me devia dar o prémio nobel da paciência, à Irina que me dá aquelas bolachinhas tããão boas, à Ritinha que também é uma querida, à Ju a quem eu mando um grande "AHAH", à Fofy que é a minha amigona e cúmplicee à Iris que é uma querida também: um OBRIGADA não só por terem estado presentes no meu jantar como também actualmente na minha vida.
17 aninhos muito bons! Para recordar :)
Fim.
Pestanejas e engoles em seco: já não sabes nada. É uma pergunta tão simples. Sentada ao teu colo, olho de relançe para o vidro, agora cheio de pó e reflexos de luz, vejo-nos angustiados.
Ainda não me respondeste e começo a ficar assombrada pela dúvida. Esboço um sorriso amarelo, na esperança de que consigas balbuciar qualquer coisa, mas nem isso te dá força. Repito a pergunta, procuro saber o porquê de tanto medo, de tanta indecisão. Olho para ti e vejo alguém que nem sabe de onde veio.
Os teus olhos revelam agora tristeza e sobretudo indecisão, e que olhar tão perdido me lanças! Começo a sentir-me insegura e é então que abres a boca e me dizes, nesse teu jeito: “não sei”. Era a única resposta que nunca quis ouvir, finalmente conseguiste responder-me sem me responderes. Mostro-me satisfeita e levanto-me. Num impulso de ódio, entre suspiros e incertezas, querendo unir-me a ti e fingir que está tudo bem, mas incapicitada de tal coisa, quebro a ténue linha que nos unia, consumindo o ar envolvente e afastando por fim, antigas duvidas.
Amas-me? Por agora, acabou.
Acordo de manhã, o sol encandeia-me, não consigo ver, cheirar nem sentir. Aqueço o primeiro de muitos cafés neste dia que se adivinha muito exaustivo.
Decidi que hoje seria o último dia destas semanas que se têm arrastado entre nós. Já não há amor, nem sequer companheirismo. Somos agora como dois estranhos deambulantes pela casa, apoiados nestas paredes cansadas, trocadas, traídas.
E assim foi o adeus. Perdido, choroso, transformado num turbulento “até depois”.
Ainda não me respondeste e começo a ficar assombrada pela dúvida. Esboço um sorriso amarelo, na esperança de que consigas balbuciar qualquer coisa, mas nem isso te dá força. Repito a pergunta, procuro saber o porquê de tanto medo, de tanta indecisão. Olho para ti e vejo alguém que nem sabe de onde veio.
Os teus olhos revelam agora tristeza e sobretudo indecisão, e que olhar tão perdido me lanças! Começo a sentir-me insegura e é então que abres a boca e me dizes, nesse teu jeito: “não sei”. Era a única resposta que nunca quis ouvir, finalmente conseguiste responder-me sem me responderes. Mostro-me satisfeita e levanto-me. Num impulso de ódio, entre suspiros e incertezas, querendo unir-me a ti e fingir que está tudo bem, mas incapicitada de tal coisa, quebro a ténue linha que nos unia, consumindo o ar envolvente e afastando por fim, antigas duvidas.
Amas-me? Por agora, acabou.
Acordo de manhã, o sol encandeia-me, não consigo ver, cheirar nem sentir. Aqueço o primeiro de muitos cafés neste dia que se adivinha muito exaustivo.
Decidi que hoje seria o último dia destas semanas que se têm arrastado entre nós. Já não há amor, nem sequer companheirismo. Somos agora como dois estranhos deambulantes pela casa, apoiados nestas paredes cansadas, trocadas, traídas.
E assim foi o adeus. Perdido, choroso, transformado num turbulento “até depois”.
Perfume
A doce essência convida a frescura, embala suavemente, acorda a ternura. Olhas-me nos olhos e tudo é perfeito, aquele teu belo odor que me deixa tão sem jeito. Quando a chuva cai, ou o sol bate nas cortinas, dizendo que o dia é nosso, parando o relógio, chamando o anoitecer, para que possa adormecer nos teus braços, respirando-te. A ti e ao teu doce perfume. Ama-me agora, e fala-me depois.
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