Toca, sozinho, na berma do passeio
Um violino cansado
Toca, sem pressas
Ecoando por todo o lado
Sente, triste, a lenta pressa do amor
Pensa, existe, a languidez do fervor
Toca, escondido, na minha cabeça
Um violino assustado
Diz-me, em segredo
Um passado sussurrado
Vive, fanático, o choro do perder
Canta, estático, a história do temer.
Toca, sentido, notas de sofrimento
Um violino desesperado
Fala-me dos acordes perdidos
Aos quais estava habituado
Morre, olhado, pelos felizes peões
Deixa-se ir, calado, pelo choro das desilusões.
Oh, foi agora encharcado pela suja lama...
Assim que dei conta do lado vazio da minha cama.
Sunday, November 16, 2008
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment